Aceita um cafezinho? É sustentável, orgânico e biodinâmico

Prática de Cultivo Orgânico, créditos da imagem: Cia Orgânica

Aceita um cafezinho? É sustentável, orgânico e biodinâmico

Paixão nacional, muito mais do que a cerveja, comprometida com a saúde, a história do café no Brasil é antiga e forte.

Quando se trata de café orgânico e biodinâmico essa história fica ainda mais bonita. O mercado de café orgânico cresce cinco vezes mais do que o café convencional no Brasil, proporcionalmente.

Conhecemos de perto a produção destes cafés sustentáveis e acompanhamos todas as etapas da cadeia limpa de produção, que é o nome que a Cia Orgânica de cafés entrega para o processo desde o solo até a gôndola do supermercado quando se trata de cafés orgânicos, sua especialidade.

Nascida a partir da paixão pelo café e pela filosofia e estilo de vida inerentes à cultura dos orgânicos e biodinâmicos, a fundação da marca Cia. Orgânica foi um batismo natural.

Um projeto que evoluiu com o objetivo de atender a nova demanda por alimentos limpos, integrando benefícios imensuráveis ao consumidor, à cadeia produtiva e ao meio ambiente. Há mais de 10 anos, o processo de fabricação de cafés da Cia. Orgânica é certificado por auditoria externa reconhecida internacionalmente – IBD Certificação – conforme a Lei de Agricultura Orgânica nº 10.831/03.

Tal procedimento oferece as condições legais de rastreabilidade, possibilitando ao consumidor identificar a qualidade do produto desde sua origem. Em outras palavras, desde seu nascimento a Cia.

Orgânica tem por premissa o cuidado e o carinho com a terra e com a saúde dos consumidores.

Desde o cultivo consciente e respeitoso com a natureza até a elaboração do blend, o foco é proporcionar uma experiência única aos apreciadores de um café especial.

“Cheguei à marca como surfista em meados de 2002, na época já com hábitos veganos, ao lado das primeiras iniciativas de Empórios e cozinhas veganas aqui em São Paulo. O café Cia Orgânica já estava circulando naquele período. Entre 2006 e 2008 Paulo Vilela me convidou a me associar a marca e a Cia Orgânica se desenvolveu conosco de lá para cá”, conta Tiago Fontoura Filho, sócio diretor da empresa.

Tiago explica que dois marcos aconteceram na evolução do orgânico: a entrada do grande varejo onde todas as marcas iniciantes e distribuídas entre pequenos Empórios e pequenos supermercados começaram ar escala com esse grande varejo, e a representatividade de mercado de quem vingou bem por conta de estratégias, decisões táticas e distribuição verticalizada.

“A Cia Orgânica, única pioneira na época na marca de cafés orgânicos e de família completa de cafés entre torrado e moído, grãos, cápsulas, desde 2002 vem trabalhando com o Pão de Açúcar e com as demais redes, operando menor.

Certamente nos próximos 10 a 15 anos o mercado vai dar um salto qualitativo, vai evoluir muito com as marcas que estão aí, o varejo vai evoluir muito com mais obrigações em sustentabilidade e não ficará somente no discurso, a própria iniciativa da Unilever com a marca Mãe Terra demonstra isso, maturidade diante de um público, um segmento expressivo”, explica Tiago.

A cadeia produtiva limpa

Rachel Soraggi, consultora especializada em cafés orgânicos e biodinâmicos explica as etapas desta complexa cadeia produtiva.

“O reino vegetal necessita de alguns elementos que vem da terra e que vem do Cosmo para que ele se desenvolva. Ele precisa da água, dos nutrientes, precisa da luz e do calor.

Para que uma agricultura seja saudável é necessário que se construa um organismo agrícola, E o que é um organismo agrícola? São as diversas partes que formam uma fazenda: é o solo, o animal, o vegetal, é o homem que está ali trabalhando e é o Cosmo.

Os agricultores biodinâmicos usam o calendário astronômico que estuda toda essa interferência do zodíaco, dos planetas e do Cosmo no reino vegetal. Usam também os preparados biodinâmicos que intensificam essa interferência cósmica nas plantas e no vegetal.

Quando o café biodinâmico colhido, secado e descascado entra numa torrefadora é importantíssimo que essa torrefadora também siga as leis do processamento orgânico.

Todo esse lote que entra tem que ter uma triagem, uma rastreabilidade, ele não pode hora nenhuma se misturar com nenhum outro café. Toda a cadeia produtiva orgânica e biodinâmica é inspecionada por órgãos que são licenciados pelo Ministério da Agricultura e esses órgãos que também tem reconhecimento internacional vão em todas as propriedades, avaliam a produção, emitem um certificado orgânico.

O processamento também é todo certificado”, detalha Rachel.

“O nosso desejo é que a família e a sociedade brasileira tenham a melhor experiência com esse cafezinho bom, da terra, ele não carrega nada que gere ou provoque algum impacto negativo para saúde ou para o meio ambiente e que a nossa obrigação consiga chegar de forma mais rápida para todas as mesas.

Que não seja um café para poucas pessoas, que ganhe escala e que faça a alegria de todos.

Saúde!”

Tiago Fontoura Filho

Tiago Fontoura Filho, sócio diretor da Cia Orgânica
Empacotamento do café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Torra do café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Saca do café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Área exclusiva para o processamento do café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Torrefadora do café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Sacas do café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Fazenda de café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Fazenda do café orgânico. Créditos: Cia Orgânica
Rachel Soraggi, consultora em biodinâmicos
Lavoura biodinâmica Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Gotejamento para irrigação controlada Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica
Créditos: Cia Orgânica