A gigante Nestlé compartilhando da sua grandeza para transformar o alimento e o mundo para melhor

“No Brasil, nos últimos cinco anos foram investidos mais de R$ 400 milhões em pesquisas e produtos para intensificar lançamentos de alimentos mais funcionais, integrais e fortificados, com ingredientes como vegetais, vitaminas e minerais, grãos e sementes, além de reduzir ingredientes sensíveis à saúde da população – somente nos últimos 3 anos, a Nestlé retirou do mercado mais de 390 toneladas de sódio, 5.000 toneladas de gorduras saturadas e 8.000 toneladas de açúcar dos produtos.”

Patrícia Tigre, executiva de marketing de nutrição infantil da Nestlé

Como a indústria investe nos orgânicos inovando e fortalecendo a agricultura familiar,

numa nova rota em busca da regeneração

Por Kátia Bagnarelli, exclusivo

A Nestlé há 100 anos está presente na maior parte dos lares brasileiros como líder mundial em alimentos e bebidas. Atuante em 190 países com a industrialização desses produtos, antes que o seu papel comece com a transformação da matéria prima, existe a interação do mais importante agente deste ecossistema: o produtor agrícola familiar.

E é numa mudança de rota histórica que a Nestlé está traçando seus planos para apoiar e acelerar a transição para um sistema alimentar regenerativo – que visa proteger e restaurar o meio ambiente, melhorar os meios de subsistência dos agricultores e aumentar o bem-estar das comunidades agrícolas.

A regeneração está enraizada em práticas agrícolas que melhoram a saúde e fertilidade do solo, sequestram carbono, protegem e restauram recursos naturais como a água e fomentam a biodiversidade.

Para alimentar um futuro melhor hoje e para futuras gerações a promessa da indústria deve ir além de “causar nenhum mal” para ter um impacto positivo nos sistemas alimentares.

Inspirada na habilidade da natureza de renovar e reviver, a Nestlé se esforça para co-criar um futuro resiliente para o planeta e para as pessoas, trabalhando para nutrir comunidades, melhorar os meios de subsistência de seus parceiros, o bem estar dos consumidores e a revitalizar os ecossistemas naturais.

A indústria acredita no poder dos alimentos para melhorar a qualidade de vida dos consumidores hoje e nas próximas gerações.

É essa crença que alimenta o compromisso de usar a escala global, recursos e experiência para contribuir para um futuro mais saudável e sustentável para as pessoas e o planeta.

Boas práticas que já começaram e que vão do campo à mesa do consumidor, contam com milhares de produtores rurais e comerciantes ao redor do mundo, participando de programas de qualidade e que são responsáveis por fornecer insumos essenciais nas cadeias de cacau, café, leite, cereais, frutas, legumes e vegetais, que garantem uma

produção sustentável e que trazem modernidade ao campo, inclusive na cadeia orgânica. Iniciativas de ações de reflorestamento e nas fábricas uma atuação visível para minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões, além das inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis. A indústria elencou três pilares com objetivos a serem alcançados até 2025:

  • Agricultura Regenerativa

30% da matéria-prima terá como origem a agricultura regenerativa.

  • Circularidade

Reciclagem de todo o plástico colocado no mercado brasileiro.

  • Bioeconomia

Conservação de 300 mil hectares na Amazônia, gerando renda e promovendo educação para 4 mil pessoas.

O compromisso e o trabalho já começaram e é através de cada marca da transnacional suíça que tivemos acesso ao processo complexo que assumiram.

Nescafé Origens do Brasil

Tem o objetivo de transformar e ressignificar a cafeicultura brasileira. Dentre as práticas regenerativas, que englobam uso de energia solar, agrofloresta, menor uso de agrotóxicos e preservação das abelhas, também recuperam as áreas florestais até então desmatadas.

Na maior ação de reflorestamento da Mata Atlântica, Nescafé Origens e a ONG SOS Mata Atlântica, irão plantar 3 milhões de árvores nativas, regenerando um dos principais biomas brasileiros.

É a primeira marca de café carbono neutro no Brasil.

A Nestlé, em parceria com a Embrapa, anunciou no dia 22 de março de 2020 os resultados de redução de consumo de água em 60 propriedades leiteiras que participam de um programa de boas práticas hídricas.

Segundo estudo feito pelas duas organizações, em 2020 essas fazendas tiveram uma redução de 8% no consumo de água em relação a 2019, totalizando 19 milhões de litros de água a menos. Considerando que uma pessoa no meio urbano tem necessidade de

disponibilidade hídrica de cerca de 150 L/dia (Índice definido pela Agência Nacional de Águas), a economia apenas destas 60 fazendas abasteceria mais de 340 pessoas durante um ano.

Hoje já são 60% das fazendas diretas com a gestão hídrica (~80% do volume de leite), o programa já conta com 886 propriedades localizadas nos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais. Até 2022, 100% das fazendas leiteiras fornecedoras terão gestão hídrica, com indicadores de eficiência monitorados via app, em linha com as diretrizes do Programa de Práticas Sustentáveis, que estimula a produção de leite de forma sustentável e o mais próxima possível do estado natural.

Cafeicultura brasileira produtora sustentável

 

Chocolate KitKat

O produto tem um histórico de melhoria da sustentabilidade de sua cadeia de fornecimento que remonta a mais de uma década.

Em 2009, a Nestlé lançou o Nestlé Cocoa Plan, que procura melhorar a vida nas fazendas e a qualidade dos grãos de cacau.

Em 2016, KitKat se tornou a primeira marca de chocolates global a utilizar 100% de cacau com certificado de sustentabilidade e rastreável, fornecido através do programa.

De acordo com o Plano, a Nestlé plantou mais de 15 milhões de árvores de cacau e investiu 300 milhões de francos suíços na sustentabilidade do cacau.

O cacau brasileiro presente nos produtos da indústria

Nestlé Cocoa Plan

É o programa de sustentabilidade para a cadeia do cacau. No Brasil, através de parceiros implementadores, a indústria atua diretamente com mais de mil produtores participantes, nos estados da Bahia, Espírito Santo e Pará.

A rastreabilidade passa por um constante processo de evolução dentro do programa Cocoa Plan, que tem o objetivo de garantir a produção responsável, combinando o desenvolvimento sustentável na cadeia produtiva do cacau, com ênfase na produtividade e rentabilidade das lavouras, o atendimento a critérios de qualidade e a conformidade social e ambiental dos fornecedores.

Podem participar produtores, cooperativas e parceiros agrícolas, que recebem treinamentos em boas práticas agrícolas e recomendações para adequar as suas propriedades dentro dos parâmetros estabelecidos pelo programa.

Atualmente são 1100 propriedades rurais participantes, que estão sendo geomonitoradas com o objetivo de confirmar as boas práticas realizadas pelos produtores.

Para se adequarem ao programa, os participantes recebem visitas anuais de agrônomos, que verificam o atendimento aos critérios e fornecem orientações sobre como se adaptarem para atender a esses quesitos e estimular boas práticas agrícolas.

Por meio de parceiros implementadores, a Nestlé adquire o cacau com certificação Cocoa Plan, e que tem como sustentação uma metodologia pautada por um código de conduta, reforçada por meio de inspeções com equipe própria e auditoria independente.

A primeira fábrica da Nestlé a receber certificação “Triplo zero” em três dimensões, em 2015, fica no Brasil

Nescafé Dolce Gusto

Tem o compromisso de trazer um novo olhar para uma economia circular. A produção das cápsulas de café são feitas em uma fábrica Triplo Zero, ou seja, uma fábrica que não usa água potável vinda da natureza, não gera resíduos para aterros, e neutraliza 100% das suas emissões.

Além disso, com um programa que vem sendo desenvolvido desde 2018, as cápsulas de café podem ser recicladas e ganhar uma segunda vida, e para isso, basta serem descartadas no lixo reciclável ou em pontos de entrega voluntária.

Através de uma parceria com cooperativas de reciclagem, que em breve estará presente em mais de 30 cidades no Brasil, as cápsulas descartadas são separadas e transformadas em resina plástica, podendo ser utilizadas para a produção de diversos tipos de materiais, tais como lixeiras, lonas plásticas, cestos de frutas e até acessórios de café, como o Porta Cápsulas Dolce Gusto.

Como parte dessa circularidade, a borra de café recuperada da reciclagem também tem um nobre destino: vira adubo para ser utilizada no plantio de frutas e hortaliças, ajudando a regenerar o solo e o nosso planeta.

NESCAU®

A indústria anunciou em dezembro de 2020 que além da eliminação dos canudos plásticos, o produto deu também importantes passos para a redução de uso de materiais de embalagens em sua linha de bebidas, fabricadas na unidade de Feira de Santana na Bahia.

Após diversas pesquisas e investimentos, os plásticos que estruturavam os packs de NESCAU® Prontinho de três, nove e 27 unidades foram eliminados e substituídos por envoltórios de papel cartão, resultando na redução do uso de 278 toneladas de plástico.

Utilizando um novo sistema, com uso de cola para manter pallets unidos, a companhia também conseguiu retirar os plásticos que envolviam os produtos que saíam da fábrica para distribuição.

Com isso, outras 16 toneladas por ano de materiais plásticos deixaram de ser colocadas no meio ambiente.

No total, as ações descritas resultaram na redução de mais de 420 toneladas de plástico.

A história da Nestlé começou em 1866, quando a Anglo-Swiss Condensed Milk Company abriu a primeira fábrica de leite condensado da Europa na Suíça.

Henri Nestlé desenvolveu um alimento infantil revolucionário em 1867, e em 1905 a empresa criada por ele se fundiu com a Anglo-Swiss para formar o que hoje é conhecido como Grupo Nestlé.

Durante esse período de crescimento das cidades, aumento das estradas de ferro e dos navios a vapor, ocorreu uma redução nos custos das commodities, o que estimulou o comércio internacional de bens de consumo.

1866, o início da Nestlé na Suíça

Nós entrevistamos com exclusividade Patrícia Tigre, executiva de marketing de nutrição infantil da Nestlé. Acompanhe a seguir.

Jornal Onews – Patrícia, o que mudou no posicionamento da marca a partir do lançamento dos produtos orgânicos?

Patrícia – Como líder no setor de alimentos, a Nestlé possui um papel importante no apoio ao desenvolvimento de novas frentes de mercado, como é o caso do segmento de orgânicos.

Falando exclusivamente sobre nutrição infantil, podemos destacar o rebranding da categoria de papinhas Nestlé em 2019. Tivemos uma mudança completa de marca e portfólio.

Anunciamos, na época, a chegada de Nestlé NaturNes, marca de papinhas, com novas receitas, além de opções orgânicas, que não possuem adição de açúcar, sal, adição de amido ou conservantes, por conta da tecnologia do processo de fechamento a vácuo.

Em seguida, anunciamos a linha de frutas orgânicas, disponível em quatro sabores – banana, maçã, uva & banana e goiaba & banana.

Em 2021, seguimos expandindo o portfólio de orgânicos, dessa vez com purês de frutas (em embalagem pouch) e as papinhas de refeição orgânicas – carne com abóbora; carne, feijão e legumes; frango, cenoura e mandioquinha e frango com legumes.

Todas sem adição de sal ou conservantes.

NaturNes traz produtos de alta qualidade para o bebê e está presente em todos os momentos do dia para auxiliar os pais.

Todos os produtos orgânicos são elaborados com ingredientes rigorosamente selecionados, desde o plantio até a colheita, e contam com o controle de qualidade Nestlé em todo o processo de produção, na fábrica da companhia em São José do Rio Pardo (interior de São Paulo).

A linha NaturNes possui produtos não orgânicos, mas temos observado cada vez mais um crescimento expressivo nos produtos orgânicos.

Nossa marca busca sempre ser aliada dos pais, não somente quando falamos de papinhas, mas também nos momentos entre refeições.

Com relação à alimentação infantil, a Nestlé apoia as recomendações da Organização Mundial da Saúde de Aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida.

E, considerando as determinações do Ministério da Saúde, a Nestlé apoia a orientação de que, após os 6 meses de idade, as mães continuem amamentando seus filhos e ofereçam novos alimentos.

Assim, as papinhas são indicadas para consumo de bebês a partir dos 6 meses de idade.

On – O planejamento de marketing dos produtos orgânicos é diferente dos convencionais? O que muda e como se dá a nova comunicação com o consumidor?

Patrícia – Atualmente, temos papinhas e purês de frutas que contam com opções orgânicas e não orgânicas, todas sem adição de açúcar, sal e conservantes.

Nossas comunicações sempre destacam as variedades orgânicas, que são certificadas e trazem o selo de produto orgânico, que chancela a qualidade do produto, reforça o aspecto da naturalidade e da ausência de conservantes, facilitando o diálogo com os pais.

Em 2021, lançamos uma nova campanha de comunicação que reforça

os atributos dos nossos produtos, além de mostrar o quanto nos inspiramos nos cuidados maternos para preparar as soluções para os bebês. Além da campanha digital, também tivemos um plano robusto de influenciadores nas redes sociais para contar as novidades do portfólio, ressaltando a naturalidade dos nossos produtos.

On – Quais os principais benefícios a partir da conversão para orgânicos?

Patrícia – As papinhas NaturNes, além de serem orgânicas e feitas com ingredientes naturais, esses produtos não possuem adição de açúcar, sal e conservantes, por conta da tecnologia do processo de fechamento a vácuo – contendo açúcares e sódios próprios dos ingredientes. Também contamos com a linha de purês de frutas em embalagem de formato pouch com opções orgânicas, acrescidos de todos os benefícios de um produto orgânico.

On – A Nestlé impulsiona ações para mudança de comportamento de consumo a fim de que este comportamento seja mais saudável desde a infância? Quais são estas ações e como elas podem estar inseridas no marketing de produto?

Patrícia – Nos últimos anos, a Nestlé aumentou o número de inovações e renovações de produtos com foco em nutrição, saúde e bem-estar, com o lançamento de alimentos e bebidas mais nutritivos, simplificando listas de ingredientes e removendo corantes artificiais.

Por meio de projetos locais e globais, a companhia está sempre em busca de atualizar seus padrões de nutrição, saúde e bem-estar, e segue avaliando todo o portfólio constantemente.

Nas últimas duas décadas, a companhia reduziu significativamente os açúcares e o sódio dos produtos, por exemplo.

E está lançando diversos produtos que atendem aos pilares de sustentabilidade, como produtos de origem vegetal (sendo uma alternativa às pessoas que querem reduzir o consumo de alimentos de origem animal) e produtos com menos plástico nas embalagens.

Além disso, a companhia também busca aumentar a oferta de produtos orgânicos e com benefícios funcionais agregados.

No Brasil, nos últimos cinco anos foram investidos mais de R$ 400 milhões em pesquisas e produtos para intensificar lançamentos de alimentos mais funcionais, integrais e fortificados, com ingredientes como vegetais, vitaminas e minerais, grãos e sementes, além de reduzir ingredientes sensíveis à saúde da população – somente nos últimos 3 anos, a Nestlé retirou do mercado mais de 390 toneladas de sódio, 5.000 toneladas de gorduras saturadas e 8.000 toneladas de açúcar dos produtos.

Em NaturNes, especificamente, temos expandido cada vez mais o portfólio de papinhas orgânicas, e adicionalmente, trazendo uma nova categoria de consumo, o purê de frutas em embalagem de formato pouch, para aumentar a disponibilidade de produtos orgânicos para os pais.

On – O que muda no PDV em diálogo e encontro direto com o consumidor?

Patrícia – Para diferenciar o produto orgânico do regular, temos embalagens diferentes para facilitar para o consumidor encontrar o que ele está em busca.

Trabalhamos muitos materiais nos pontos de venda que ressaltam esse portfólio e que têm uma boa receptividade do consumidor e do trade, que acompanha essa tendência de naturalidade e orgânicos.

On – O quanto o consumidor brasileiro tem feito parte dessa transição na indústria?

Patrícia – O aumento da busca do consumidor por alimentos mais saudáveis é reflexo da posição que o Brasil ocupa no ranking global de vendas de bebidas e alimentos saudáveis. De acordo com pesquisa divulgada pela Euromonitor, atualmente o país está no 4º lugar do ranking. O consumidor também busca cada vez mais por opções orgânicas, e endereçamos essa tendência de consumo em nosso portfólio.

On – Gostaríamos que você deixasse uma mensagem para toda a população brasileira em relação aos alimentos orgânicos industrializados, neste momento em que ainda vivemos uma pandemia.

Patrícia – Sabemos que os pais buscam cada vez mais por alimentos saudáveis e naturais para seus filhos, ainda mais na fase de introdução alimentar, que é um momento muito importante.

Por isso, sempre buscamos oferecer um portfólio de alta qualidade e com opções orgânicas para que os pais possam fazer suas melhores escolhas.

Além de NaturNes, importante destacar que a Nestlé possui também outros produtos orgânicos, como NINHO pó orgânico, Ninho orgânico e Nescau 3 ingredientes orgânicos, além de Aveia Nestlé orgânica.

Patrícia Tigre, executiva de marketing de nutrição infantil da Nestlé.

A cadeia do leite

Falando da cadeia do leite, especificamente, atualmente, a Nestlé conta com 20 famílias produtoras de leite orgânico. Essas famílias firmaram um contrato de fornecimento de leite orgânico e tiveram suporte técnico e diferenciação na precificação da matéria-prima durante todo o processo de conversão do sistema convencional para o orgânico, além de um bônus anual por litro de leite produzido, em reconhecimento à toda dedicação necessária para o

processo de produção do leite orgânico, nos explica Stephanie Arnesen, diretora de Lácteos na Nestlé.

“No Brasil, e para todas as linhas, a Nestlé exige dos fornecedores o comprometimento com o Manual de Fornecedor, que contempla o respeito aos princípios do bem-estar animal, além de realizar anualmente check-lists de responsible sourcing (fornecimento responsável) nas propriedades fornecedoras, mapeando e endereçando GAP´s de bem-estar animal, quando e se encontrados.

Falando especificamente dos animais sob o sistema de produção orgânico, eles são tratados com maior foco na prevenção, com o uso de homeopatia e fitoterapia, uma vez que o sistema não permite o uso de alopáticos (exceto em extrema necessidade e para evitar o sofrimento animal, neste caso o animal precisa sair do sistema de produção orgânico durante o período exigido pela quarentena).

O nosso Cowsense é um projeto que auxilia o produtor a monitorar, em tempo real, o bem-estar das vacas. Ele permite identificar, de forma preventiva, qualquer alteração do comportamento animal por meio de brincos eletrônicos, utilizados para mensurar as principais atividades que expressam o comportamento natural das vacas: atividade ruminal, movimento e ócio e taxa respiratória.

Com o auxílio de inteligência artificial, o sensor é capaz de criar a curva de comportamento padrão de cada animal e identificar/sinalizar, via aplicativo, qual vaca está se comportando de forma diferente, permitindo que o produtor aja de forma preventiva à uma possível doença ou mesmo antecipando informações como o período de cio do animal, auxiliando também na melhoria de indicadores reprodutivos da fazenda.

Atualmente, são 10 fazendas e 370 animais monitorados via sensor.

O projeto faz parte das ações da Nestlé de estímulo ao bem-estar animal e ao desenvolvimento da cadeia do leite. Contamos com 20 famílias produzindo cerca de 20.000 litros de leite orgânico por dia.

Com o aumento da demanda por alimentos orgânicos por parte dos pais, a Nestlé possui alguns produtos orgânicos direcionados para crianças.

No entanto, a comunicação é direcionada para os adultos. Dentro da Nestlé, contamos com um importante time de nutricionistas para acompanhamento e desenvolvimento dos produtos, com um olhar atento às principais tendências do mercado e demanda dos consumidores.

Dessa forma, ampliamos a nossa oferta de produtos orgânicos com a expertise de grandes marcas da Nestlé.

Além disso, temos um trabalho próximo dos nutricionistas de consultórios para que, do ponto de vista dos pacientes e consumidores, consigamos extrair e entender as principais necessidades de suas rotinas para oferecer produtos que atendam às suas demandas.

Com o lançamento de alimentos e bebidas mais nutritivos, nos últimos anos, a Nestlé aumentou o número de inovações e renovações de produtos com foco em nutrição, saúde e bem-estar, simplificando listas de ingredientes, removendo corantes artificiais e lançando produtos orgânicos.

No início de 2021, a companhia anunciou o lançamento de um hub de nutrição online em um portal que reúne dicas, artigos e dados, com uma linguagem leve e descontraída.

O hub “Que bem Que Faz” tem ainda como objetivo mudar a percepção das pessoas para a alimentação, de um viés de restrições e dietas para uma visão mais positiva sobre o alimento, mostrando, de forma bem-humorada, o poder da comida para contribuir para o bem-estar e a qualidade de vida.

O sistema orgânico de produção é um sistema equilibrado e integrado, que trabalha os conceitos da conservação, da prevenção, do uso racional e excepcional de alopatia priorizando sempre o conforto e o bem-estar dos animais, potencializando os ecossistemas e o meio ambiente e por isso é considerado um sistema de produção mais sustentável.

A Nestlé se preocupa com a sustentabilidade em todas as etapas de produção, incluindo a etapa das embalagens para todos os produtos e não apenas os orgânicos.

Em 2019, anunciamos a iniciativa RE, que propõe repensar todas as operações da companhia e envolver outros agentes e parceiros para a promoção de atitudes mais sustentáveis. Atualmente, 95% das embalagens da Nestlé no Brasil são desenhadas para serem recicladas ou reutilizadas e temos acelerado esforços para soluções funcionais, seguras e sustentáveis, além de incentivar a economia circular que gera renda e oportunidade.

Temos também como meta ter menos plástico virgem circulando, mais reciclagem, mais cooperativas parceiras garantindo renda e educação/engajamento.

A Nestlé apoia 5 mil catadores e catadoras em 1,3 mil cidades pelo país, em parceria com o Cataki e programas como Recicleiros Cidades e Reciclar pelo Brasil.

Investimos consistentemente para apoiar o desenvolvimento em larga escala da cadeia do leite orgânico no Brasil.

O projeto iniciou com a conversão de produtores de leite da região de São Carlos e Araçatuba. A iniciativa envolveu todo o preparo para que essas propriedades estivessem habilitadas à produção orgânica, contemplando critérios como pasto e cultivo de alimentos sem a utilização de adubo químico ou agrotóxicos, alimentação das vacas com orgânicos e não transgênicos, além de tratamento dos animais com homeopatia e fitoterápicos, em um processo que durou cerca de 18 meses.

Com esse projeto, a Nestlé mais do que dobrou a quantidade de leite orgânico produzido no Brasil em dois anos. O projeto, desde a sensibilização de fornecedores, formação do grupo, desenvolvimento e processo de conversão e certificação, levou cerca de 3 anos.

Em 2019, lançamos o primeiro leite em pó orgânico para crianças do Brasil.

O maior benefício é poder oferecer ao consumidor um produto inovador dentro do segmento de leites em pó, nesse caso.

Ampliamos nosso portfólio e passamos também a atender a demanda de consumidores que tem preferências por produtos orgânicos.

Em 2019, Ninho trouxe o primeiro leite em pó orgânico para crianças.”

Stephanie Arnesen, diretora de Lácteos na Nestlé

Josenil Antonio Carbone,

produtor e fornecedor de alimentos orgânicos para a Nestlé, em entrevista exclusiva direto da sua propriedade

 

Josenil é agricultor familiar e produz batata-doce, batata inglesa e cenoura. Matéria prima utilizada para as papinhas orgânicas da Nestlé. A nossa equipe perguntou à ele como foi o processo de transição e o relacionamento com a companhia naquele período de conversão.

“Antes de começar a fornecer batata-doce, batata inglesa e cenoura para a Nestlé, a nossa produção na fazenda já era orgânica. Estamos há mais de 20 anos nesse mercado, por isso, antes dessa parceria com a indústria, já tínhamos a Certificação de Produção Orgânica.

Com a chegada da Nestlé, começamos a adaptação para nos adequarmos aos padrões exigidos pela companhia, como a obtenção da Certificação global FSA – Farm Sustainability Assessment, que avalia as melhores práticas de sustentabilidade nas fazendas. Após esse processo, iniciamos um trabalho de preparação dos produtos, testes e ajustes. Nossa parceria possui mais de três anos.

Temos um relacionamento muito bom. Seguimos um planejamento para as produções.

É tudo muito organizado, o que nos deixa com esperança em um futuro mais orgânico.

Dentro da nossa programação de produção temos um planejamento de longo prazo, então nós colhemos os produtos de acordo com o cronograma, que é sempre atualizado diretamente com a fábrica da Nestlé para evitar desperdício e ter um controle ideal do campo.

A colheita é realizada em um dia e no dia seguinte já está na fábrica para produção das papinhas orgânicas. A transição foi realizada de forma gradual, sempre nos adequando e adaptando às exigências do Brasil.

Quando iniciamos o processo, mais de 20 anos atrás, não existiam tantas fazendas interessadas, o método não era muito conhecido ainda.

A parceria com a Nestlé trouxe mais segurança para o nosso trabalho. Nossa vida ficou mais segura e tranquila.

A certificação foi um processo de adequação também.

É um processo relativamente demorado para a transição por conta do tempo para poder dizer que o alimento é de fato orgânico, quando consideramos o tempo para exportação são três anos, já para trabalhar dentro do Brasil o prazo é de um ano e meio.

Mas conquistamos nossa certificação sem dificuldade, apenas com organização e muito trabalho, no tempo da nossa fazenda e cumprindo todos os prazos.

Os desafios são grandes e existem para todas as indústrias. A parte de documentação, como comentei, é bastante importante, principalmente quando falamos de grandes empresas e achamos importante eles exigirem isso. A partir do momento que nos adequamos, não tivemos problemas.

Apenas os desafios diários de uma fazenda, como questões climáticas, por exemplo, por isso o planejamento se faz importante. 

Eu acredito que o futuro do Brasil será o de uma conversão da maioria das fazendas para o orgânico, pois sabemos que é uma ótima maneira de cuidar e preservar o meio ambiente também.

Então é importante que todos os produtores se engajem com muito trabalho, determinação e esperança.”

Produtos finais certificados orgânicos que utilizam os alimentos produzidos pelo Josenil em sua fazenda familiar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Receita Ninho Orgânico

Biscoitinho nutritivo de ninho com laranja e nozes

Tempo total: 25min

Preparação: 5min

Cozimento: 20min

Dificuldade: Fácil

Porções: 3

Ingredientes

3 colheres (sopa) de Aveia Flocos NESTLÉ® orgânica

meia xícara (chá) de Leite em pó NINHO® orgânico

5 colheres (sopa) de amido de milho

2 colheres (sopa) de manteiga

2 colheres (sopa) de nozes raspas da casca de 1 laranja

1 colher (sopa) de açúcar demerara

1 colher (sopa) de água Leite em pó NINHO® orgânico para polvilhar

Modo de preparo

Em um recipiente, misture todos os ingredientes com a água até formar uma massa homogênea. Modele os biscoitinhos e coloque em uma assadeira. Leve ao forno médio-alto (200°C), preaquecido, por cerca de 20 minutos ou até dourar. Sirva polvilhado com NINHO.

Dicas Se desejar, substitua as nozes pela castanha de sua preferência. Você pode substituir as raspas da casca de laranja por limão. Pode levar na lancheira: é só colocar os biscoitinhos em um recipiente com tampa.

Sem careta mais receita

Seu filho não gosta de um alimento?

O preparo e a apresentação podem fazer com que ele mude de ideia.

Cachorro Quente Divertido

Mini pão francês com cenoura baby ao molho de tomate e batata palha caseira

Tempo total: 40min

Cozimento: 40min

Dificuldade: Fácil

Porções: 12

Ingredientes

Molho

1 fio de azeite orgânico

meia cebola ralada orgânica

4 tomates maduros orgânicos picados

meia xícara (chá) de água

meia colher (chá) de sal

1 colher (sopa) de manjericão fresco

12 cenouras orgânicas baby

Batata Palha Caseira

2 batatas orgânicas

1 colher (sopa) de azeite orgânico

1 pitada de sal

Montagem

12 minipães franceses

Modo de preparo

Molho

Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e os tomates. Adicione a água, o sal, o manjericão e as cenouras baby. Cozinhe por cerca de 20 minutos ou até as cenouras ficarem macias. Reserve.

Batata Palha Caseira

Descasque as batatas e corte em rodelas bem finas, em palitos, com o auxílio de um fatiador. Em uma assadeira, coloque as fatias de batata separadamente e adicione o azeite e o sal. Misture bem. Asse em forno médio-alto (200°C), preaquecido, por 15 minutos ou até que estejam douradas.

Montagem

Recheie cada mini pão com uma cenoura baby e um pouco de molho, cubra com a batata palha. Sirva.

Para outras receitas orgânicas acesse: receitasnestle.com.br

 

Fábrica da Nestlé no Brasil

Colheita exclusiva
Produção do Ninho